sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Como você se diverte com seus jogos?



Cenário: Casa do avô no litoral. Quarto nos fundos. Eu, meu primo e meu vizinho enfurnados em um quarto abafado em plena tarde de janeiro, revezando o joystick do Playstation One. A regra: "quem passa vai de novo", ou que vencer continua. Quem morre passa o controle.

Apesar de adorador de videogames desde cedo, minha coordenação motora sempre foi alvo de risos, o que nessa época, além de me excluir de qualquer esporte competitivo, me fazia passar o controle quase imediatamente. Achava injusto e ficava emburrado, mas aquela era a regra e se eu quisesse me divertir, teria que evoluir minhas capacidades ou me conformar com a insignificância e ficar calado. Pensando de um maneira realista, isso vale para praticamente tudo na vida.

Eu insisti e eventualmente me tornei um jogador bem melhor. E adorei a sensação de progressão.

Acabei por ser um único desse grupo que realmente desenvolveu amor pelos jogos (a nível de aprofundamento na área, eu digo). Não, eu não me considero um gamer hardcore. Aliás, sequer me considero um gamer. Não gosto dessas atribuições e o fato de não me auto intitular não quer dizer que eu não jogue pra caralho, ou goste muito da atividade. É apenas um hobby entre tantos que cultivo. Não a razão da minha existência.

Porém, ultimamente andei percebendo uma grande redução no fator diversão quando resolvo ligar o Xbox. Não culpo os jogos de hoje pela "perda da magia", como a maioria. Simplesmente acho que algo mudou em mim e não sei o que é.

Para iniciar a constatação, segue abaixo os últimos três jogos que joguei (ainda não terminei nenhum e estou excluindo títulos de luta, que jogo sem compromisso):

- Skyrim.
- Fallout: New Vegas.
- GTA IV.

Nenhum dos três é recente, mas eu não dou muita moral pra isso. São títulos famosos e aclamados por público e crítica. Em partes, são jogos perfeitos, que evoluem gêneros que já haviam sido explorados anteriormente. Entretanto, apesar da reconhecida qualidade, nenhum chegou perto de me proporcionar a mesma sensação de adrenalina ao atravessar os estágios impossíveis de Crash Bandicoot: Warped!, ou os chefes titânicos do meu primeiro RPG, Digimon World 3. Até os encontros randômicos irritantes com adversários de Dragon Quest VIII pareciam mais legais que as milhares de missões de The Elder Scrolls e seu mundo colossal. Recentemente (um ano atrás) emulei A Link to the Past no meu computador e PUTA QUE PARIU, que coisa foda. Fiquei viciado por semanas, até finalmente concluir a trama. Um jogo velho, cujos gráficos hoje em dia lembram mais os desenhos bordados na toalha da sua vó do que um game propriamente dito.

Zerei Zelda em semanas e ao final senti o gosto de quero mais.
Estou jogando Fallout: New Vegas desde 2011 e não me animei para chegar nem na metade.

Reconheço a qualidade do jogo como um todo. O mundo a ser explorado. Os equipamentos e atributos necessários na hora de se travar um combate, ou a estratégia a se aplicar dependendo do cenário em que seu personagem estiver. O pano de fundo. As criaturas. Tudo foi feito para causar total imersão. Mas por que diabos não me cativou? Eu realmente gostei de tudo. Tecnicamente impecável (apesar dos gráficos meh), assim como os outros dois da lista. Os três jogos são de gêneros que eu amo amar... Assim como viciei em GTA 2, 3 e San Andreas quando joguei, ou Kingdom Hearts e Grandia III...

O que aconteceu?

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Novos inícios e explicações.

Então eu criei um blog.
Coé.

Não sou usuário de Linux, nem estudante de biologia e muito menos jogador daquele joguinho de browser (ainda existe?). O maior contato que eu tive com a simpática ave que dá nome ao blog foi com o detestável filme do pinguim que não sabia cantar, mas encontrou o sentido da vida como dançarino. Assistir esse filme já diz muito sobre mim.

Mas o que me levou a escolha desse nome é o simples fato de que essa é a criatura mais motherfuckin' awesome do reino animal.

Você já viu uma girafa fazendo isso?

Na verdade, não é a primeira vez que eu tento manter um blog vivo. Minhas duas tentativas anteriores fracassaram miseravelmente após poucas e irrelevantes postagens que começavam do nada e terminavam em lugar nenhum. Mas a proposta deles era bem diferente da que eu quero trazer para o Pinguim Assassino. Digamos que resenhar e postar contos não é o tipo de coisa que eu saiba fazer bem a ponto de ter coragem de divulgá-los na internet, então resolvi soltar um Fuck da police! e simplesmente escrever aquilo que normalmente se postaria em um blog: Coisas completamente aleatórias sobre mim. O que eu gosto (com frequencia). O que eu não gosto (com maior frequencia). Coisas que me derem na telha e eu julgue interessante compartilhar com os escassos seguidores que talvez eu venha a possuir.

Vou especificar mais pra coisa realmente fazer sentido, porquê assim como estragar objetos caros de outras pessoas, coerência e objetividade é um dos meus pontos fracos. Essa merda não é um diário. Eu vou falar da minha vida quando realmente tiver algo de interessante pra falar e em um nível de detalhes pessoal demais para que minha identidade seja revelada. Pelo menos o que EU achar interessante compartilhar aqui, no sigilo da minha conta aparentemente anônima (minha intuição diz que os conhecimentos internéticos escassos que possuo vão permitir que qualquer bostão descubra meu perfil original, mas bora lá.).

Enfim, algumas coisas que vocês encontrarão no futuro por aqui:

- Pinguins. Apenas o suficiente.
- Recomendações de coisas. Várias coisas. Inúteis em sua maioria.
- Cagação de regra.

Tentarei ao menos trazer algumas postagens por semana pra ir pegando o ritmo. Com o tempo espero variar o conteúdo para satisfazer mais quem vier a me acompanhar.